terça-feira, fevereiro 17, 2009

Do inacessível - Parte I

Amo-te tanto amor, que nem sei quanto;
Amo-te com íntima alegria suntuosa e breve,
Amo-te neste real valor que não se mede ou se escreve,
Sente-se apenas, em suspiros, desespero e pranto.

Amo-te como as estrelas que pintam a noite adorável,
Amo-te assim, como a pele ao perfume,
Amo-te numa mania desejosa, fiável costume,
Veementemente te amo, em um sacerdócio indubitável.

Amo-te tanto, que chego a exalar tua forte presença,
Amo-te sem restrições, à parte de todo o mundo,
Amo-te com pressa, tenho fome de ti a cada segundo.

Amo-te derramado em conta-gotas todo o meu ser,
Amo-te tanto amor, que pela grandeza deste que me sujeito,
Seria de bom senso não guardá-lo dentro do peito.