Sofreguidão instrínseca
Não: nada quero, nada vou querer.
Só o silêncio, que me dói saber
Que nada sou nem quero, me vem dar
A sensação de nada desejar.
Bem sei: há rosas em jardins de alguém;
No alto do céu a lua brilha bem;
O amor é jovem sempre, e o fado mudo.
Mas nada quero, pois negar é tudo.
Talvez que noutro clima do mistério,
Sob outro signo de outro ser sidério,
Se me abra a porta ou se mostre a estrada...
Neste momento só não quero nada.
Pessoa.
Só o silêncio, que me dói saber
Que nada sou nem quero, me vem dar
A sensação de nada desejar.
Bem sei: há rosas em jardins de alguém;
No alto do céu a lua brilha bem;
O amor é jovem sempre, e o fado mudo.
Mas nada quero, pois negar é tudo.
Talvez que noutro clima do mistério,
Sob outro signo de outro ser sidério,
Se me abra a porta ou se mostre a estrada...
Neste momento só não quero nada.
Pessoa.
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