Gosto quando me olhas
Gosto quando me olhas,
E a noite sobressai da penumbra dos meus cantos
E feito gélidos galhos secos
Tornam-se minhas mãos absortas.
Gosto quando me olhas,
E eu tenho essa certeza que te amo
E sinto que te desejo feito prisioneiro fugitivo
de ordens tradicionais à liberdade.
Gosto quando me olhas,
Um estrondo em meu peito
Não mais que de repente
Eu vejo os céus se abrirem
E o mar cantar na amplidão dos teus olhos
Chuva de cílios florescerem
E miríades de estrelas fulgem do teu rosto
É quando o amor me adota.
Gosto quando me olhas,
Mesmo que eu me sinta inválido,
Mesmo que eu me consuma em anseios,
Mesmo que eu me sinta toda vez
Um nauta perdido na sombra portuária.
Gosto quando me olhas
Porque minha boca fica morta
Esvaeço em peculiar sede
E então de contra ao contraponto
Meus ouvidos se encantam em teus instantes.
E uma sensação de alma roubada
Toma-me sorrateiramente,
Carregando-me para uma porta de anseios
Numa forte sinestesia incalculável.
Gosto quando me olhas,
E o meu mundo inteiro sucumbe aos teus pés
Minha mente, minha força, meu destino...
Sentenças de que me perco na razão do coração.
Teu olhar há de ainda me deixar marcas.
Gosto quando me olhas:
São duas ternas barcarolas
Com dois imensos círios tácitos
Que incendeiam o pretume da minha noite.
Gosto quando me olhas,
E estas flechas incandescentes
De pontas ardis mortifica o meu peito
enveredado por teu mistério perfume.
Gosto quando me olhas,
Porque fico a calcular
Quanto tempo levaria minha boca
Para selar a tua.
Mulher de mãos de labirinto,
É quando me olhas
Que me refugio nestes olhos
Intrépidos e cheios de mistérios.
Eu amo quando me olhas,
Porque teu é o meu nome.
Gosto tanto disso: Quando olhas.
Olhas, olhas, olhas..., penso tanto.
E no silêncio não sei o que pensas
Faz-me compulsivamente forçar.
Gosto tanto, tanto quando me olhas
Aproveito o teu em meu olhar
A glória nasce em minha boca
E uma cantata mira os olhos teus.
Gosto tanto quando me olhas,
Mesmo que eu desabe por dentro
E enfim antes que as cortinas do teu rosto se fechem
Eu possa escrever o que poderá te manter calada.
E a noite sobressai da penumbra dos meus cantos
E feito gélidos galhos secos
Tornam-se minhas mãos absortas.
Gosto quando me olhas,
E eu tenho essa certeza que te amo
E sinto que te desejo feito prisioneiro fugitivo
de ordens tradicionais à liberdade.
Gosto quando me olhas,
Um estrondo em meu peito
Não mais que de repente
Eu vejo os céus se abrirem
E o mar cantar na amplidão dos teus olhos
Chuva de cílios florescerem
E miríades de estrelas fulgem do teu rosto
É quando o amor me adota.
Gosto quando me olhas,
Mesmo que eu me sinta inválido,
Mesmo que eu me consuma em anseios,
Mesmo que eu me sinta toda vez
Um nauta perdido na sombra portuária.
Gosto quando me olhas
Porque minha boca fica morta
Esvaeço em peculiar sede
E então de contra ao contraponto
Meus ouvidos se encantam em teus instantes.
E uma sensação de alma roubada
Toma-me sorrateiramente,
Carregando-me para uma porta de anseios
Numa forte sinestesia incalculável.
Gosto quando me olhas,
E o meu mundo inteiro sucumbe aos teus pés
Minha mente, minha força, meu destino...
Sentenças de que me perco na razão do coração.
Teu olhar há de ainda me deixar marcas.
Gosto quando me olhas:
São duas ternas barcarolas
Com dois imensos círios tácitos
Que incendeiam o pretume da minha noite.
Gosto quando me olhas,
E estas flechas incandescentes
De pontas ardis mortifica o meu peito
enveredado por teu mistério perfume.
Gosto quando me olhas,
Porque fico a calcular
Quanto tempo levaria minha boca
Para selar a tua.
Mulher de mãos de labirinto,
É quando me olhas
Que me refugio nestes olhos
Intrépidos e cheios de mistérios.
Eu amo quando me olhas,
Porque teu é o meu nome.
Gosto tanto disso: Quando olhas.
Olhas, olhas, olhas..., penso tanto.
E no silêncio não sei o que pensas
Faz-me compulsivamente forçar.
Gosto tanto, tanto quando me olhas
Aproveito o teu em meu olhar
A glória nasce em minha boca
E uma cantata mira os olhos teus.
Gosto tanto quando me olhas,
Mesmo que eu desabe por dentro
E enfim antes que as cortinas do teu rosto se fechem
Eu possa escrever o que poderá te manter calada.